terça-feira, setembro 25, 2007

Braço Esquerdo

Historia em dois contos.
Capitulo 1
Acordou como todos os outros dias tarde, afinal não tinha um trabalho de picar o ponto. Trabalhava para uma organização radical anti-tecnologia, e tinha como finalidade destruir bens que estivessem relacionados com tecnologia, desde uma cabine telefónica ate uma plantação de arroz alterado geneticamente para resistir a gorgulho.
Levantou-se, vestiu-se, e dirigiu-se a caixa de correio, onde usualmente recebia uma carta com um objectivo e o dinheiro que o subsistia, curiosamente apesar de ser contra tecnologia tinha encontrado os seus companheiros de missão, na Internet, um grupo pan-europeu de nome Garibaldi Libertador, de quem ele por razões de segurança apenas tinha um contacto desta organização, um homem com quem se subscrevia em Inglês de nome Vlad Bibesco, e que indicava a alguém a entrega das tarefas que tinham vindo a ser cada vez mais violentas, apesar de nunca envolverem sangue.
Desta vez a carta não tinha um objectivo mas sim um numero de telefone, e uma chave de uma caixa postal, Pegou no seu telemóvel (ainda não percebi como e' que alguém que odiava tanto tecnologia tinha um telemóvel tão caro), e iniciou a chamada, do outro lado atendeu um homem num tom grave que lhe explicou que desta vez ele apenas tinha que levantar e entregar uma encomenda numa morada a uma hora especifica.
Preparou-se saiu, e dirigiu-se aos correios, abriu a caixa postal, retirou a encomenda e respeitando as regras fechou a caixa, colocou as chaves dentro de um envelope almofadado, previamente endereçado para essa mesma caixa de correio e colocou-a num marco de correio.
Dirigiu-se ao átrio de uma empresa de tecnologia, onde deveria entregar a encomenda, como combinado junto ao pilar onde estavam as TV's a mostrar que as acções da Cupertino Microprocessor tinham descido consistentemente nas ultimas 2 semanas, encontrando-se neste momento bem abaixo do valor esperado pelos accionistas.
Nesse momento, o seu relógio indicou a hora a que deveria entregar a encomenda, ainda teve tempo de pensar "Já me lixaram...", antes de ser pulverizado pelo conteúdo que tinha na sua mochila.

Sem comentários: